Seu negócio pode estar em risco, por isso, entenda as 3 ondas da agilidade e descubra onde você está. Por fim, baixe um material grátis do IEEP sobre o tema.
Neste cenário, e se eu te disser que seu negócio pode estar correndo risco se você está negligenciando as ondas da agilidade?
Nos últimos anos, testemunhamos uma verdade inegável: muitas empresas já implementam a agilidade em seus processos internos de trabalho. Dessa forma, tal característica não foi apenas uma escolha estratégica, mas uma necessidade imperativa do mercado diante do ápice do cenário pandêmico, pois a capacidade de resiliência e adaptação se tornaram vitais, permitindo que as empresas sobrevivessem e prosperassem em meio ao caos.
Introdução
A NTT DATA realizou um estudo recente com 388 empresas em sete países da América Latina, incluindo o Brasil, o qual revelou um panorama interessante sobre a maturidade das corporações no que tange à adoção da agilidade. Neste cenário, identificou-se que 50% das empresas avaliadas implementaram a Filosofia Ágil nos últimos 3 (três) a 5 (cinco) anos, enquanto 20% dessas empresas estão imersas no ágil há, pelo menos, 6 (seis) anos. Logo, não é apenas uma tendência, é uma revolução em curso, e a agilidade aparece cada vez mais em áreas fora dos domínios da tecnologia, como RH, marketing, jurídico e saúde.
Dentro desta perspectiva, podemos ir além e contextualizar o grau de maturidade das empresas, posicionando-as em três ondas de agilidade distintas, cada uma marcando uma etapa significativa desta jornada. A seguir, iremos abordar as principais características de cada uma delas.
As 3 Ondas da Agilidade
1ª Onda: Equipes Ágeis
Esta foi a era pioneira da agilidade, no início dos anos 2000, potencializada pelo Manifesto Ágil, quando as empresas começaram a formar equipes ágeis de desenvolvimento de software. Nesta época, foi o início da revolução, com frameworks como Scrum e o Método Kanban abrindo o caminho.
Nesta onda, dois eventos sinalizaram o seu final , sendo que o primeiro foi a fundação do Agile Coaching Institute (ACI), em 2010 e o segundo evento foi a introdução da certificação Project Management Institute (PMI) Agile ACP, em 2012.
Sendo assim, as principais características da primeira onda são:
- A origem do Manifesto Ágil;
- A adoção dos primeiros frameworks para desenvolvimento de software (XP, Scrum e Kanban);
- A implantação da agilidade em pequenos times e o foco em projetos pontuais;
2ª Onda: Ágil em Escala
Por volta de 2015, entramos em uma nova era em que a agilidade foi escalada para grandes estruturas, concentrando-se, principalmente, na integração e na coordenação do trabalho entre os times ágeis da Primeira Era. Por isso, atrelamos essa segunda onda à publicação do livro “The Enterprise and Scrum”, a partir do qual se identificou que as empresas estavam utilizando a cultura ágil de maneira mais eficiente.
Como resultado, as principais características da segunda onda são:
- Implementação do ágil de maneira escalável;
- Os times e seus atores começaram a ter mais importância em relação ao desenvolvimento de soluções presentes na cadeia de valor;
- Coordenação simultânea de vários times;
3ª Onda: Business Agility
Nesta fase, a agilidade transcende a tecnologia e se infiltra no cerne dos negócios. Dessa forma, toda a organização vivencia e implementa a mentalidade ágil, desde a estrutura organizacional, até a adaptação às mudanças do mercado. Logo, essa onda oferece a oportunidade de adoção e expansão da agilidade comercial, possibilitando que as organizações operem e obtenham sucesso. A terceira onda chega para transformar a forma como lideramos, desenvolvemos e gerenciamos as organizações. Além disso, tem como objetivo principal a promoção da cultura de aprendizagem organizacional e a adoção de operações ágeis de forma holística.
Assim, as principais características da terceira onda são:
- Mais empoderamento dos times e dos processos decisórios;
- Menos níveis hierárquicos e mais equalização no organograma;
- Times e áreas movidas por objetivos e pela busca por resultados;
- Mais flexibilidade e adaptabilidade;
- Cultura de hipóteses, ao invés de cultura de certezas;
- Mudança cultural, pois é ela que irá nortear todo o funcionamento dessa engrenagem;
Panorama do Mercado
No Brasil, estamos transitando entre a segunda e a terceira onda da agilidade, com algumas organizações mais tradicionais ainda nos estágios iniciais de implementação, e as startups e empresas digitais mais recentes liderando a vanguarda.
No entanto, nossa jornada não é apenas sobre dominar as ferramentas tecnológicas, mas também sobre superar os desafios culturais, já que a mudança é constante, e a maior barreira é a resistência. Neste panorama, cerca de 72% das organizações identificaram a cultura organizacional como o maior obstáculo para a transformação ágil.
Por isso, convencer líderes e equipes a abraçar essa filosofia é um dos maiores desafios, mas também uma das maiores recompensas. Logo, a agilidade não é apenas uma mudança de processos, mas uma mudança de mentalidade da empresa.
Neste sentido, aqueles que abraçaram a agilidade com o propósito de atingir resultados impactantes e resolução de problemas reais, testemunharam um aumento na entrega de serviços, assim como o aumento na produtividade do time e na capacidade dos membros de lidar com mudanças de prioridades de maneira mais célere.
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Conclusão
Por fim, à medida que continuamos a evoluir a agilidade, estamos moldando um futuro mais promissor para o mercado, navegando rumo a novos horizontes, impulsionados pela promessa de organizações mais ágeis, resilientes e prontas para enfrentar os desafios do amanhã. Por isso, junte-se a nós nesta jornada impactante de prática que leva ao resultado!
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